sexta-feira, 25 de setembro de 2020

peixe homem apaix

Havia um homem que se apaixonou pelo melhor amigo. Ele não sabia, mas o amava. Jogavam futebol no clube aos sábados de manhã. Se entusiasmados num lance, se abraçavam e se beijavam sem pudor. Antes a esposa de um vinha assisti-lo. A namorada do outro eram muitas. O suor no campo saia no chuveiro. A nudez de um era conhecida do outro. Invejavam o condicionamento fisico um do outro. E muitas vezes treinavam juntos na academia. Cerveja no bar do Manuel com os camaradas. Sentia-se pressionado na firma. Quem não tinha problemas com o supervisor? O carro enguiçado, quem ia socorrê-lo? Era sempre convidado para costela assada por 4 horas no fogo baixo, uma especialidade. O outro trazia a nova namorada, cujo nome a esposa não fazia mais questão de memorizar. Divergiam bastante no futebol, as discussoes acaloradas, pareciam urros do truco, desapegados de argumentos, gostavam da voz grave um do outro. O outro quebrou o dente numa briga, chegava a uivar com a raiz partida do canino, nem se lembrou de recorrer a esposa 

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